quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Aumenta o número de acidentes com motos no trânsito de Paranavaí

Site da RPC
Segundo os bombeiros, de janeiro até agora, foram mais de 520 acidentes na cidade. Número que supera o registrado no ano passado.


Segundo o Corpo de Bombeiros, até agora foram registrados 527 acidentes no trânsito de Paranavaí. Em 2009, foram 464 ocorrências. O número de mortes, porém, diminuiu. No ano passado, 8 pessoas perderam a vida em acidentes. Este ano, de janeiro até agora, 7 pessoas morreram.


Veja o vídeo clicando aqui

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Dicas importantes, vale a pena conferir!

Motociclistas banalizam infrações, adverte Ditran

Muitos motociclistas de Paranavaí banalizam algumas infrações graves ou gravíssimas. Eles poderão ser cobrados a qualquer momento, inclusive com o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O 
alerta é do diretor da Ditran (Diretoria de Trânsito) coronel Antônio Carlos Aguiar.

Veja matéria do Diário do Noroeste

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Municípios terão autonomia para regulamentar mototáxi

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que regulamenta a profissão de mototaxista no País. Mas depois que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definir os últimos detalhes, caberá aos municípios autorizarem ou não o serviço. Araraquara, Barretos e São José do Rio Preto estão entre as 3,5 mil cidades brasileiras que já permitem o transporte de passageiros em motos. A Prefeitura de São Paulo ainda não opinou sobre o tema e, em nota, disse estar estudando a regulamentação na capital.
Sobre o artigo mais polêmico da lei, que trata dos mototáxis, o ministro defende que qualquer cidade brasileira pode adotar o serviço, desde que esses profissionais respeitem as regras de trânsito. "Se ele exercer a profissão de forma consciente não tem problema. Nem em São Paulo."

Veja matéria na íntegra no site O Estadão

Comissão aprova teste de déficit de atenção para motociclistas

A Comissão de Viação e Transportes aprovou hoje o Projeto de lei 7483/10, do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que obriga os motociclistas a realizar o teste para diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade (TDAH).
Segundo o autor do projeto, pesquisa realizada com motoboys de Porto Alegre (RS), publicada recentemente na revistaEuropean Psychiatry, mostra que há relação entre o TDAH e os acidentes com motos. "Desatenção, dificuldade de concentração, agitação, impaciência ou gosto pelo risco, entre outros, são fatores de indução à direção perigosa e potencializam a ocorrência de acidentes", argumentou Osmar Terra.

Veja a matéria na íntegra no site da Câmara Federal

Comissão rejeita programa educativo sobre segurança no trânsito

A Comissão de Educação e Cultura rejeitou na quarta-feira (28) a criação do programa "Segurança no Trânsito" em todas as escolas públicas e privadas, previsto para ser obrigatório para os alunos do último ano do ensino fundamental.
A medida está prevista no Projeto de Lei 4952/09, do deputado Nelson Bornier (PMDB-RJ). O relator, deputado Átila Lira (PSB-PI), apresentou parecer pela rejeição, apesar de considerar a “nobre intenção” do autor. “Essa matéria já se encontra regulada pelo Código de Trânsito Brasileiro", explica Átila Lira.
O Código (Lei 9503/97) determina a promoção da educação para o trânsito na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de ações coordenadas entre os órgãos e entidades dos sistemas de trânsito e de educação da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Veja a matéria na íntegra no site da Câmara Federal

domingo, 5 de dezembro de 2010

O Trânsito como tema de redação da UFPR

O vestibular 2010 da UFPR traz na sua prova de hoje, uma proposta de redação que aborda a questão do Trânsito na sociedade, o enunciado sugere que os candidatos redijam uma carta direcionada ao Secretário Estadual de Educação do Estado do Paraná, solicitando a inclusão no currículo do Ensino Médio conteúdos voltados a Educação para o Trânsito.

Veja o texto da prova na íntegra: UFPR

Nosso comportamento terrível no trânsito é resultado da nossa incapacidade de sermos uma sociedade igualitária; de instituirmos a igualdade como um guia para a nossa  conduta. Nosso trânsito reproduz valores de uma sociedade que se quer republicana e moderna, mas ainda está atrelada a um passado aristocrático, no qual alguns podiam mais do que muitos, como ocorre até hoje. Em casa, nós somos ensinados que somos únicos, especiais. Aprendemos que nossas vontades sempre podem ser atendidas. É o espaço do acolhimento, do tudo é possível por meio da mamãe. Daí a pessoa chega na rua e não consegue entender aquele espaço onde todos são juridicamente iguais. Ir para a rua, no Brasil, ainda é um ato dramático, porque significa abandonar a teia de laços sociais onde todos se conhecem e ir para um espaço onde ninguém é de ninguém. E o trânsito é o lado mais negativo desse mundo da rua. É doentio, desumano e vergonhoso notar que 40 mil pessoas morrem por ano no trânsito de um país que se acredita cordial, hospitaleiro e carnavalesco. No Brasil, você se sente superior ao pedestre porque tem um carro. Ou superior a outro motorista porque tem um carro mais moderno ou mais caro. O motorista não consegue entender que ele não é diferente de outro motorista, do pedestre, do motorista de ônibus. Que ele não tem um salvo-conduto para transgredir as leis. No Brasil, obedecer à lei é uma babaquice, um sintoma de inferioridade. Quem obedece é subordinado porque a hierarquia que permeia nossas relações sociais jamais foi politizada. Isso é herança de uma sociedade aristocrática e patrimonialista, em que não houve investimento sério no transporte coletivo e onde ainda impera o “Você sabe com quem está falando?”

(LIMA, Paulo. “Como estou dirigindo?”, ISTOÉ ed. 2130.)